Eric Clapton - Autobiografia: Considerações Finais

Finalmente, concluída a leitura da Autobiografia de Eric Clapton, uma análise final:


Leitura morosa de minha parte, com várias pausas, que se tornou mais interessante quando passei a ouvir as músicas e discos citados no livro.

Como o autobiografia é altamente recomendada por si só, (e ótima!), vou focar apenas nos poucos aspectos negativos que encontrei.
O começo e o fim da autobiografia são um pouco densos e desinteressantes. Ao começar a leitura, demorei um pouco pra 'pegar no tranco', porque o começo da vida de Clapton tem poucas coisas relevantes, talvez evidenciado pelo próprio estilo usado por ele para as descrições.

Porém, tão logo as histórias 'de verdade' começam, o livro torna-se deveras atrativo. Um fato a ser considerado é a sinceridade e honestidade com que Clapton abre o jogo e conta todas as coisas que fez ao longo da carreira e da vida pessoal, muitas das quais se envergonha. O álcool é um problema recorrente ao longo das histórias, e fica ainda mais forte na visão de autor devido a Clapton seguir até hoje os 12 passos dos Alcoólicos Anônimos.

A parte extremamente triste é o falecimento do filho de Eric, Conor, de apenas 4 anos. Tudo o que antecede este fato e que o sucede são também realmente emocionantes.

Entretanto, de uma forma, o ponto mais importante  e central é a relação de amor eterno e extremo de Clapton com a música, em todas as fases de sua vida.

Eu já era fã do músico, cantor, guitarrista e compositor Clapton, mas depois do livro tornei-me fã da pessoa, do ser humano Eric.




(texto escrito ao som do disco: Eric Clapton & BB King - Riding With The King)

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