Caldera - grupo fusion dos anos 70


Sempre em descoberta de novos sons, encontrei recentemente informações sobre esta influente banda de fusion norte-americana Caldera, formada por músicos de vários países.

Um dos líderes do grupo é o tecladista argentino Eduardo Del Barrio, que tocou com Earth, Wind & Fire, Stan Getz e Dianne Reeves. O guitarrista Jorge Strunz nasceu em Costa Rica, o baterista Carlos Vega é cubano e teve até um brasileiro no grupo, o percussionista Mike Azeredo. Os membros americanos são Steve Tavaglione (sax) e Dean Cortez (baixo). Além destes, participaram do grupo Greg Lee (baixo), George Del Barrio (teclados, que já gravou com Djavan), e Hector Andrade (percussion), além dos convidados.

O grupo só lançou 4 álbuns, todos na década de 70:
* Caldera (1976)
* Sky Islands (1977)
* Time and Change (1978)
* Dreamer (1979)

Os 4 discos são recomendadíssimos. Apesar de rotulados como fusion, ao lado de Weather Report e Return to Forever, o som é mais direto e menos experimental, mais melódico e talvez, menos cerebral. Um achado, que compartilho com vocês.

Dois temas, pra mostrar o som do grupo:


Comentários

  1. nossa, que som diferente, mas bom de se escutar, soa meio como festas de casamentos, hehehe... nunca havia escutado algo sobre o estilo fusion ou sobre essa banda... marcelo, existem mais representantes desse estilo?

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  2. Hehe, nunca havia visto associação de 'fusion' com festas de casamento, rs.
    O que se costuma tocar em casamentos, bem como consultório de dentista ou elevador de empresas é 'smooth jazz', ou a tal 'muzak' (exemplos: Spyro Gyra, Fourplay, Bob James, David Sanborn, Pieces of a Dream, etc.)
    Já fusion é um termo amplo que engloba jazz-rock, jazz-fusion, pode ser Frank gambale, Chick Corea Elektrik band, Jeff Beck, Jaco pastorius, Miles Davis a partir dos anos 70, Al di Meola, etc.
    A banda Caldera situa-se entre os dois estilos citados, fusion (experimental) e smooth jazz (temas bonitos, não tão complexos, com espaço para vários solos).
    Espero ter ajudado, Luis, abração!

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